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Crianças do Falcão lançam à terra raízes de uma cidade cada vez mais verde

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Não se trata de um mero processo de substituição, mas de uma mais abrangente e permanente ação de regeneração de um espaço verde. Depois de ter constatado a necessidade de abater 20 árvores em estado de irremediável fragilidade no Parque do Covelo, o Município do Porto deu início à plantação de outras dezenas de exemplares naquele local, em Paranhos. E contou com vários pares de mãos para colocar na terra as novas raízes de uma cidade que se quer cada vez mais verde.

De mangas arregaçadas e regadores na mão, cerca de 40 pequenos "jardineiros" da Escola Básica do Falcão passaram a manhã desta quarta-feira numa sala de aula ao ar livre.

A matéria implicava cavar, colocar as pequenas árvores na terra, deitar água e garantir que ficam protegidas enquanto começam a ganhar força.

Daqui a uns anos, e todos os dias, voltarão para ver o resultado e usufruir dos benefícios que eles próprios fizeram nascer.

A ação está inserida na estratégia de arborização do Município do Porto que, na semana passada, já havia chegado ao Parque da Cidade com a ajuda da campanha “Rolha a rolha, semeia a recolha”.

O projeto, que junta a Porto Ambiente, a LIPOR e a Quercus, contou com 61 espaços aderentes, que recolheram cerca de 67.500 rolhas, o equivalente a 337,7 quilos. Por cada 50 rolhas entregues, o Município recebeu uma árvore: 1.351 ao todo, que serão plantadas, também, no Parque Oriental, no Parque de S. Roque, na Quinta de Bonjóia e nos Jardins do Palácio de Cristal.

Estas árvores são um contributo adicional ao já previsto pela Câmara do Porto para a cidade. Até final de abril, os parques e ruas portuenses vão ganhar 2.544 novas árvores, entre azevinhos, carvalhos, amieiros, medronheiros, nogueiras-negras, teixos e salgueiros.

O “património único”, como o classifica o vice-presidente da Câmara, Filipe Araújo, já é feito de mais de 66 mil árvores.